Como tratar uma criança autista? 23 dicas eficazes - Ciência - 2023
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Contente
- 23 dicas para tratar crianças autistas
- 1- Ter uma vida regida por uma programação
- 2- Evite a raiva sempre que possível
- 3- Não fale muito
- 4- Recompense o que você faz bem
- 5- Ajude-os a entender seus arredores
- 6- Respeite o seu espaço
- 7- Compreender a sua forma de comunicação
- 8- Pergunte o que ele é capaz de fazer
- 9- Fale com eles claramente
- 10- Veja além da sua doença
- 11- Aproveite a companhia deles
- 12- Aceite como é
- 13- Ajude-o a melhorar
- 14- Promova sua autonomia
- 15- Continue trabalhando em família
- 16- Fale com outros pais
- 17- manter o senso de humor
- 18- Planeje o futuro com o tempo
- 19- Fique atento aos avanços da criança e da família em geral
- 20- fique calmo
- 21- Organize-se
- 22- Aprenda sobre o autismo
- 23- Fale com seu irmão
- Conhecer seu filho
- Conclusões
Aprender a tratar crianças autistas O bem é essencial para sua educação, seu futuro, bem-estar psicológico e qualidade de vida para toda a família. Aqui estão 23 dicas práticas.
Quando uma família descobre que seu filho tem autismo, uma das primeiras perguntas que pode vir à mente é como devem tratá-lo a partir de então. Seja sob seus cuidados, a forma como se comunicam com ele ou até mesmo o educam.
É verdade que cada pessoa com autismo é diferente, mas em geral existem algumas orientações que podemos seguir que farão nosso relacionamento melhorar e ser mais positivo e enriquecedor para ambas as partes.
23 dicas para tratar crianças autistas
1- Ter uma vida regida por uma programação
As crianças com autismo não são de forma alguma flexíveis no seu dia a dia, por isso esta deve ser regida por atividades que cumpram sempre o mesmo horário, caso contrário vamos despertar incompreensão e frustração.
Se seguirmos essa metodologia, a criança será capaz de antecipar tudo o que fará durante o dia, diminuindo assim seu estresse e desconforto. Uma boa maneira de fazer isso é ter uma grande programação em algum lugar da casa com todas as atividades que você fará durante a semana, para que possa consultar quando quiser.
Mesmo que você sempre faça as mesmas atividades, é bom que um dia por semana você mude a atividade. Se for apresentado com antecedência você vai conseguir internalizar que há uma mudança e aos poucos vamos tornando algo mais flexível.
2- Evite a raiva sempre que possível
Acontece com pessoas com autismo da mesma forma que acontece com quem não tem esse transtorno. O que acontece ao seu redor os afeta, mesmo que alguns não tenham a capacidade de demonstrar ou comunicar isso.
No caso de eles não terem feito algo corretamente ou de seu comportamento não ter sido adequado, devemos informar que isso nos incomodou. Tudo isso de forma calma e tranquila. Se o fizermos de forma agressiva, podemos criar ansiedade e deixá-los nervosos também.
3- Não fale muito
Às vezes, eles podem não querer se comunicar com ninguém. Como pais e mães devemos respeitar que nosso filho naquele dia não queira falar ou mesmo ser conversado. Se o forçarmos, podemos perturbar sua paz de espírito e podemos desencadear um comportamento agressivo.
Por outro lado, não é aconselhável falar com eles muito rapidamente, pois alguns não têm boas habilidades de comunicação e, como no caso anterior, podemos criar frustração e ansiedade.
4- Recompense o que você faz bem
Assim como acontece com as pessoas que não têm esse transtorno, elas adoram saber que agiram corretamente. Nosso dever como pais é transmitir essa mensagem a eles recompensando esse comportamento com algo de que sabemos que eles gostam.
O mesmo aconteceria caso eles não tivessem um bom comportamento ou não fizessem algo corretamente. Nesse caso, é recomendável puni-lo tirando algo de que sabemos que ele gosta por um certo tempo.
Se a gente está ensinando ele a fazer alguma coisa, é normal que no começo isso lhe custe muito. Pode até demorar mais do que o "normal". Temos que ser pacientes e não ficar chateados porque podemos afetar você negativamente.
5- Ajude-os a entender seus arredores
Devemos ter em mente que é difícil para ele entender porque as coisas são feitas de uma forma e não de outra. Pessoas com autismo não entendem coisas muito abstratas, como regras.
Portanto, como pais, devemos apoiá-los e fazer todo o possível para que assimilem e internalizem o mundo ao seu redor de uma forma ou de outra.
6- Respeite o seu espaço
Algo tão simples como falar para cima ou dar um abraço nele sem esperar pode incomodar excessivamente as pessoas com autismo.
Como familiares temos que respeitar o seu espaço para não irritá-los e tornar o seu dia a dia mais confortável, tendo em atenção que nunca os devemos deixar sozinhos.
7- Compreender a sua forma de comunicação
Dependendo da pessoa com este transtorno, assim como de outras que possam estar associadas a ele, existem pessoas com autismo que podem se comunicar com ajuda e sem ajuda e outras que não conseguem articular uma palavra.
Embora eles não tenham as mesmas habilidades de comunicação que nós, eles são capazes de se comunicar quando estão errados de outras maneiras: gritando, balançando, agitando as mãos, girando em círculo ou até mesmo se machucando.
Portanto, devemos estar atentos a esses comportamentos para saber exatamente o que você precisa.
8- Pergunte o que ele é capaz de fazer
Embora ele possa ter limitações ou não fazer algumas coisas corretamente, temos que enfatizar e valorizar as coisas que ele sabe fazer. Uma boa forma é dar a ele essa responsabilidade, por exemplo, se ele sabe colocar os guardanapos deixe ele colocar e peça.
9- Fale com eles claramente
Nem todos têm a capacidade de se comunicar corretamente ou entender o que dizemos a eles. Evite frases complexas e use uma linguagem clara e simples.
Recomenda-se que também acompanhemos o que dizemos com gestos visuais, isso o ajudará a entender o que dizemos.
10- Veja além da sua doença
Não podemos nos culpar, muito menos tratá-lo com pena ou arrependimento. Temos que ver que ele é uma pessoa igual a qualquer outra e que tem as mesmas necessidades que nós. Então você também quer se divertir, curtir a família, fazer coisas novas (dentro de suas possibilidades) etc.
11- Aproveite a companhia deles
Crianças com autismo podem nos ensinar muitas coisas se prestarmos atenção. Temos que aproveitar cada minuto que estamos com eles e tentar fazer com que esses momentos sejam os melhores para ambas as partes.
12- Aceite como é
Temos que aceitar como é. Existem pessoas com esse transtorno que têm muitas manias que às vezes podem nos fazer sentir mal e que podem até se tornar um problema familiar.
Temos que encontrar a melhor solução para ambas as partes, sem afetar a pessoa com autismo com muita calma e sem ficar chateado.
13- Ajude-o a melhorar
É importante tentarmos melhorar essas limitações ou problemas que ele possa apresentar, dando-lhe as ferramentas necessárias. Se sabemos que você não pode estar em um lugar onde tem muita gente, nosso dever para que você tenha qualidade de vida é ajudá-lo a superar o estresse e enfrentar esse tipo de situação.
14- Promova sua autonomia
Como familiares não podemos nos sentir culpados por esta situação, devemos ser fortes e desde o primeiro momento dar-lhe as orientações necessárias para que quando crescer, na medida do possível seja autônomo e possa viver sozinho ou sem ajuda.
15- Continue trabalhando em família
É importante que como família trabalhemos juntos e muito mais quando temos uma pessoa com esse transtorno. Seguir as regras será fundamental para dar à criança a estabilidade de que necessita.
Nosso filho será capaz de progredir e melhorar se todos os seus membros trabalharem nesse sentido e darem um exemplo para ele. Caso contrário, a família será um impedimento em sua evolução.
16- Fale com outros pais
Saber que existem outros pais com filhos com autismo. Além de nos tranquilizar, também nos permitirá informar sobre como eles são organizados, como tratam seu filho e quais metodologias funcionam para eles e quais não.
Eles também podem nos ajudar com as terapias existentes, bem como com os medicamentos que podem funcionar melhor, se necessário.
17- manter o senso de humor
É importante que tenhamos bom humor e saibamos aceitar a realidade como ela é e quanto antes melhor. Se não o fizermos, podemos ser afetados e, por sua vez, podemos prejudicar nosso filho de forma negativa.
18- Planeje o futuro com o tempo
Como pais, temos um ciclo finito, isso pode criar ansiedade, pois não saberemos o que acontecerá com nosso filho quando não estivermos lá. Portanto, é importante que nos organizemos para ter tudo preparado para aquele dia e assim diminuir esse sentimento.
19- Fique atento aos avanços da criança e da família em geral
É importante estarmos atentos ao progresso que a família está fazendo, bem como ao progresso da criança. Isso ajudará a ver quanto progresso foi feito e nos fará sentir melhor.
20- fique calmo
Como referências paternas, é importante que estejamos sempre calmos, mesmo que às vezes sintamos que as circunstâncias podem nos oprimir. Se ficarmos chateados, podemos afetar nosso filho negativamente e isso deve ser o último.
21- Organize-se
Como mencionamos anteriormente, as pessoas com autismo precisam ter uma vida quadrada dada sua pouca flexibilidade. Temos que aprender a nos organizar pensando nisso para dar ao nosso filho a melhor qualidade de vida.
22- Aprenda sobre o autismo
É importante que saibamos exatamente qual é a desordem que nosso filho tem para entendê-la e nos colocar em seu lugar. Isso vai melhorar seu relacionamento e também o tratamento que dá a ele.
23- Fale com seu irmão
No caso de seu filho com autismo ter um irmão mais novo ou mais velho que ele, temos que explicar o que está acontecendo com ele, bem como as regras que devem ser seguidas daqui para frente em casa.
Conhecer seu filho
As diretrizes que estabelecemos para tratar seu filho com autismo e para a família em geral podem variar de uma criança para outra e também de uma família para outra. A pessoa que melhor conhece seu filho é você mesmo, por isso é importante que, mesmo que siga as regras gerais que recomendamos, você estabeleça as suas próprias.
Cada pessoa com autismo é diferente e seu comportamento depende de muitos fatores, incluindo: idade, temperamento, se tem doenças associadas ... Portanto:
- Observe seu filho com atenção. Isso o ajudará a entender o comportamento dele e saber como agir, bem como seus gostos e as coisas que podem incomodá-lo.
- Crie novas diretrizes. Com base nas conclusões que você tirou durante a observação, crie suas próprias diretrizes para tratar seu filho com autismo, para ver se obtém os resultados esperados.
- Ensaie e teste suas próprias diretrizes. A única maneira de ver se as diretrizes que você criou estão funcionando é testá-las nas diferentes situações cotidianas que podem surgir com seu filho. Caso contrário, teremos que retornar ao trecho inicial.
- Ser consistente. É muito importante que você seja consistente com as diretrizes que cria e que pretende aplicar ao seu filho. Então, você tem que pensar se é exatamente o que você quer e se é o melhor para ele.
- Mantenha-os no tempo. O mais difícil é mantê-los ao longo do tempo, pode ser muito cansativo, mas é importante para ele e para a família em geral que seja feito assim e não de outro.
- Sirva-se de profissionais. Profissionais da educação, bem como profissionais de saúde mental, podem ajudá-lo com esses problemas. Sempre que precisar, é bom pedir ajuda.
Conclusões
Como vimos, ter uma pessoa com autismo em nossa vida pode ser uma grande mudança. No entanto, não podemos nos deixar levar por emoções negativas e temos que aceitar a realidade como ela é.
No começo isso pode ser muito complicado, mas aos poucos vai sendo aceito e você vai fazer pelo bem-estar do seu filho. Não tenha medo de buscar ajuda para apoio ou até mesmo de ter um dia ruim, é natural que você se sinta assim.
Seguir essas diretrizes o ajudará a melhorar seu dia a dia com seu filho e, mesmo com o tempo, você seguirá o seu próprio trabalho para você. Bem, como já dissemos, cada pessoa com autismo é diferente e, embora tenhamos colocado algumas regras gerais, é importante que você conheça seu filho para saber exatamente quais ferramentas seguir.
Que outras dicas você daria para tratar crianças com autismo?