Loxosceles laeta: características, habitat, nutrição, reprodução - Ciência - 2023


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Loxosceles laeta: características, habitat, nutrição, reprodução - Ciência
Loxosceles laeta: características, habitat, nutrição, reprodução - Ciência

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oaranha violinista (Loxosceles laeta)É uma espécie de aracnídeo sul-americano cujo veneno possui compostos altamente letais. Pertence ao gênero Loxosceles, sendo a maior espécie deste grupo. Deve o seu nome à figura do violino que se forma no cefalotórax, como contraste entre as marcas pretas e o fundo castanho desta parte do corpo.

Esta espécie possui características muito particulares. Ele tem seis olhos, em vez de oito como o resto de sua espécie. Seu movimento é muito lento, mas se estiverem sob ameaça, podem virar o corpo, pular e correr em grande velocidade.

Seu habitat natural se distribui principalmente para o sul da América do Sul, sendo encontrado na Argentina, Brasil, Peru, Uruguai, Equador e Chile. No entanto, casos de Loxosceles laeta em outros países, como Canadá, Estados Unidos, México, Austrália, Finlândia e Espanha.


Durante a alimentação, eles podem armazenar grandes quantidades de nutrientes, permitindo que durem muito tempo sem comer ou beber água. Isso contribui para a disseminação de violinistas ou aranhas de canto, como também são conhecidas, pois podem viajar escondidas entre frutas ou engradados sem necessitar de alimento para sua sobrevivência.

Loxocelismo

O veneno que produz Loxosceles laetaPode ser fatal para o homem, dependendo da relação entre a quantidade inoculada e a massa do indivíduo. Sua ação é necrótica e proteolítica, pois dissolve os tecidos do corpo, causando a morte celular.

Essa substância letal é composta por poderosas enzimas que destroem tudo o que contém proteínas. A pesquisa indica que pode ser até 15 vezes mais tóxico do que o veneno da cobra e cerca de 10 vezes mais poderoso do que uma queima de ácido sulfúrico.

Além disso, pode penetrar de forma fácil e rápida na vesícula biliar e no fígado, destruindo este importante órgão em muito pouco tempo.


A condição anafilática sofrida pelo organismo que recebeu o veneno da aranha violino é conhecida clinicamente como loxoscelismo.

Sintomas

O veneno é hemolítico e dermonecrótico, destruindo as hemácias do corpo e da pele do indivíduo afetado.

Os sintomas podem ser cutâneos ou viscerais. Na maioria dos casos, a picada é dolorosa. A lesão cutânea pode começar com vermelhidão, inchaço e ao redor da picada pode ficar azul acinzentado.

Se deixada sem cuidados, a lesão pode desenvolver necrose, gerando uma úlcera que vai cicatrizar muito lentamente, levando até quatro meses.

Apenas uma pequena porcentagem de pacientes desenvolve loxoscelismo visceral, que começa entre 12 e 24 horas após a inoculação do veneno. Seus sintomas podem incluir palpitações, altas temperaturas (febre), dores nas articulações, sangue na urina, náuseas e icterícia.

É extremamente importante controlar qualquer tipo de loxoscelismo nas primeiras 24 a 48 horas. Em caso de dúvida, é aconselhável consultar um médico.


Medidas preventivas

Como a picada da aranha violino é quase fatal, é importante reconhecer os sinais que alertam a presença desse animal em determinadas áreas da casa.

Uma forma de saber da existência desse animal é observar detalhadamente o ambiente, em busca de exoesqueletos, uma vez que estes são liberados nas mudas de seu desenvolvimento.

A outra forma é detectando nos cantos das paredes, nas prateleiras ou nas gavetas, a presença de teias de aranha densas e brancas, semelhantes ao algodão.

Características gerais

Tamanho

Na fase adulta, a fiddler spider mede entre 7 e 15 milímetros. O macho tem aproximadamente 6 a 12 milímetros de comprimento.

Corpo

Seu corpo é robusto e morfologicamente dividido em dois segmentos bem diferenciados; o opistosoma (abdômen) e o cefalotórax.

Esses animais apresentam dimorfismo sexual, as fêmeas geralmente são maiores e com opistossoma maior que os machos.

Olhos

Ao contrário da grande maioria dos aracnídeos, que têm 8 olhos, a espécie Loxosceles laeta Possui 6. Estas estão organizadas em díades, distribuídas na forma de um triângulo. Na frente há um grande par de olhos e nas laterais há dois pares menores.

Essa característica dos órgãos visuais fornece ao animal um campo visual de 300 °, o que é altamente benéfico para a captura de sua presa.

Cor

Esta espécie sul-americana tem tom marrom-acastanhado, embora também possa apresentar cores cinza, marrom-amareladas ou avermelhadas, até mesmo preto. A grande diferença entre as tonalidades pode ser devido aos pelos e cogumelos que tem no corpo.

O cefalotórax é marrom, com manchas pretas na região dorsal do tórax, que lhe conferem a imagem de um violino. A região abdominal é de uma única cor, geralmente mais escura do que o resto do corpo.

Cheliceros

A aranha violinista tem dentes inoculantes em forma de arco. As quelíceras estão localizadas horizontalmente na parte inferior do prosoma. Quando eles mordem, eles se cruzam como pinças.

Essa estrutura, em sua margem interna, é queratinizada, estendendo-se para frente. As extremidades distais terminam em finas agulhas pretas, onde se localiza uma espécie de unha articulada.

Pele

Seu corpo é coberto por dois tipos de cabelo, alguns longos e eretos, e outros ramificados e caídos. As pernas, na região do tarso, possuem pêlos que cumprem funções táteis.

Aparelho estridulador

Esse inseto possui um aparato estridulador, que se desenvolve nos estágios iniciais de maturação. Tem caráter de quelíceras palpais e sua função está relacionada à reprodução.

Extremidades

Suas pernas são constituídas por fêmur, tíbia, metatarso e tarso. Estes têm características semelhantes em machos e fêmeas, exceto que os machos os têm mais, tanto em tamanho relativo quanto absoluto.

Haplogins

o Loxosceles laeta é caracterizado por ter genitália simples. As fêmeas desta espécie não possuem epígeno e nos machos o alvéolo do tarso não é diferenciado nos pedipalpos.

Glândulas venenosas

As espécies Loxosceles laeta tem um sistema corporal que produz uma substância química altamente tóxica e mortal. Esse aparelho é composto por um par de glândulas, localizadas dentro da região do cefalotórax.

O veneno aí produzido contém neurotoxinas, citotoxinas potentes e hemotoxinas. Essa substância é usada pela aranha violinista para matar sua presa e depois digeri-la.

Taxonomia

Reino animal.

Sub-reino Bilateria.

Superfilum Ecdysozoa.

Phylum Arthropoda.

Classe Aracnídeo.

Peça Araneae.

Família Sicariidae.

Genus Loxosceles

Espécies Loxosceles laeta

Habitat e distribuição

As aranhas violinistas, também conhecidas como aranhas reclusas chilenas, são amplamente distribuídas na América do Sul, especialmente no Chile. Nesse continente também foram encontrados no Brasil, Uruguai, Equador, Peru e Argentina.

Nos últimos anos, eles se espalharam para a Colômbia e alguns países da América Central, como Honduras e Guatemala.

Populações isoladas do Loxosceles laeta no México, Austrália e Espanha, além de várias regiões dos Estados Unidos (Los Angeles, Kansas, Massachusetts e Flórida) e Canadá (Toronto, Vancouver, Ontário, British Columbia e Cambridge).

Na Finlândia, no Museu de História Natural de Helsinque, há uma colônia de aranhas violinistas. Acredita-se que tenha chegado lá por volta dos anos 60 ou 70. No entanto, ainda é inexplicável como esse animal tropical viajou mais de 13.000 km para habitar o subsolo de um museu que fica a muito curta distância do Círculo Polar Ártico.

Pode haver várias causas que explicam essa distribuição tão distante de seu nicho ecológico. Um deles pode ser atribuído ao fato de algumas espécies terem viajado para terras distantes escondidas em produtos agrícolas. Eles também podiam se esconder nas caixas com frutas, verduras ou em pedaços de madeira.

Habitat

A aranha violinista é uma espécie sinantrópica, pois está adaptada para viver em ecossistemas antropizados ou urbanizados pelo homem. Essa convivência com o ser humano é favorável para Loxosceles laetapois podem atender às suas necessidades básicas e de desenvolvimento longe de seus predadores naturais.

No entanto, para os humanos é altamente prejudicial porque aumenta o risco de ser picado por esta aranha altamente venenosa, o que pode trazer consequências fatais se o ferimento não for tratado a tempo.

Eles tendem a se esconder nos cantos dos quartos, nos sótãos, atrás de quadros, debaixo dos móveis, entre as roupas e em prateleiras altas de armários.

Na área ao redor da casa, jardim ou pátio, as aranhas-violinistas se escondem em lugares escuros e úmidos. Assim, podem ser encontrados sob toras de madeira, entulho e sob pedras.

Zona rural e urbana

Habitualmente habitam as diferentes áreas internas da casa, que é conhecida como setor domiciliar, ou nos pátios e jardins que a circundam (setor peridomiciliar).

Em alguns estudos realizados no México e no Chile, observa-se que existe um fator que os ajuda a se espalhar mais facilmente nas residências urbanas do que nas rurais; a proximidade entre as casas. Se houver aranhas violinistas em uma casa, elas podem facilmente invadir a próxima.

Porém, se compararmos o número de indivíduos que vivem em uma casa infectada urbana e rural, nesta última eles poderiam ser encontrados em maior número. Isso pode ser devido às características de construção dessas casas rurais, onde suas paredes costumam ser de adobe, e à deficiência de ventilação e iluminação.

Dessa forma, a aranha violinista encontra um ambiente propício ao crescimento e à multiplicação, no qual dificilmente pode se espalhar para as casas vizinhas, pois as casas costumam ficar distantes umas das outras.

Nutrição

Loxosceles laeta É um animal carnívoro, sua dieta é baseada principalmente em insetos. Entre suas presas favoritas estão mariposas, moscas, baratas, grilos e alguns outros pequenos artrópodes. Você pode capturá-los de duas maneiras; caçando-os à noite ou prendendo-os com sua rede.

Este animal não precisa se preocupar muito com sua comida. A localização estratégica da teia de aranha, juntamente com seu caráter pegajoso e resistente, freqüentemente faz com que algumas de suas presas favoritas fiquem presas nela.

O sistema digestivo é dividido em três partes: o estomodeu, o mesodeo e o proctodeo. Sua alimentação é realizada principalmente através da sucção dos líquidos que se formam a partir da desintegração da barragem.

Processo digestivo

Depois de capturar sua presa, seja ela caçada ou presa na teia, a aranha violinista se lança sobre ela, injetando nela seu poderoso veneno.

Quando a presa morre, a aranha continua a retê-la com quelíceras, por meio das quais derrama os sucos digestivos produzidos pelo intestino médio (mesodeus). Eles cumprirão a função de decompor o alimento.

Essas enzimas digestivas rapidamente transformam os alimentos em uma espécie de caldo nutritivo, que é sugado para a cavidade pré-oral, localizada na parte frontal da boca.

Seus músculos orais podem ser dispostos longitudinalmente e inseridos externamente, permitindo-lhes modificar seu volume e diâmetro. Isso o torna o principal órgão de aspiração da aranha violinista.

A ação de sucção é complementada pelo esôfago, ajudando assim o fluido a chegar à entressola. Neste está o tubo central e vários divertículos auxiliares, localizados no opistossoma e no cefalotórax.

Nas paredes do mesodeo existem células que produzem enzimas que complementam a digestão química. Uma parte do alimento já digerido é armazenada no estômago, especificamente em seus múltiplos divertículos, enquanto o restante é absorvido pela parede do mesodeo.

O proctodeano dessa espécie é formado pelo intestino e pelo ânus, onde os resíduos são armazenados e posteriormente expelidos do corpo.

Pesquisa

Os insetos que as aranhas violinistas comem são relativamente grandes. Sua eficiência predatória e sua grande capacidade de predar animais volumosos se devem à combinação da digestão extracorpórea e intracelular.

Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre essa etapa da digestão, diversas investigações têm sido realizadas a respeito da composição proteica dos divertículos e do fluido digestivo.

Estes mostram que as enzimas digestivas contêm hidrolases e astazinas, sugerindo que estas últimas desempenham um papel importante na digestão extracorpórea. Foi demonstrado que o fluido digestivo origina-se dos divertículos e que estes participam tanto da digestão extracorpórea quanto interna.

Além disso, foram identificadas várias proteínas que são produzidas nos órgãos digestivos, aspecto que antes estava diretamente associado às glândulas de veneno da Loxosceles euaeta.

Reprodução

Como as aranhas violinistas são haplogins, as fêmeas não têm órgãos sexuais externos para identificar quando estão sexualmente maduras.

No entanto, a abrangência dessa fase costuma ser acompanhada por um escurecimento da região cefalotorácica e uma melhor visualização da prega epigástrica.

No homem, a evidência que indica sua maturidade sexual é a transformação do palpo, como parte do aparelho copulador da espécie.

A fêmea é seletiva quanto ao macho com quem copulará. Durante o namoro, o macho realiza uma espécie de dança ao redor dela, saltando em grandes saltos com a intenção de impressioná-la. Eles também podem oferecer a ele alguma presa, com a intenção de que ele seja o escolhido.

Órgãos sexuais

O sistema reprodutor masculino é composto de testículos emparelhados, em forma tubular, e os canais deferentes, com um diâmetro bastante pequeno. Estes se fundem na área próxima à abertura genital, formando o duto de ejaculação.

Esse ducto se abre para o gonóporo, no sulco epigástrico. O ducto ejaculatório é discreto, podendo aumentar ou expandir em direção aos canais deferentes.

O esperma e as várias secreções que constituem o fluido seminal fluem do gonóporo. Como os machos não têm glândulas acessórias, essa secreção é produzida pelo tecido somático que constitui os testículos e os vasos deferentes.

As fêmeas têm um par de ovários e uma passagem abdominal que permite a saída dos óvulos. A aranha violinista possui uma pequena abertura perto do sulco epigástrico, que atravessa o abdômen em sua parte ventral.

Dentro dessas aberturas estão as entradas para as espermatecas, bolsas cegas onde o macho deposita o esperma durante a cópula.

Processo reprodutivo

A reprodução deLoxosceles laeta possui várias características especiais. Em primeiro lugar, geralmente ocorre nos meses mais quentes do ano: maio, junho e julho. Outro aspecto marcante é que os machos transferem espermatozoides por meio de seus pedipalpos, que são modificados em um órgão copulador secundário.

Os órgãos envolvidos na cópula não estão associados ao sistema genital primário, localizado no opistossoma.

Na cópula, depois que o macho e a fêmea tiveram contato por algum tempo, a fêmea levanta o cefalotórax e os primeiros pares de patas. O macho estende os palpos, que fazem parte do sistema estridulatório, para frente, introduzindo-os no aparelho reprodutor feminino.

O estágio copulatório pode durar muito pouco, embora possa ser repetido três ou quatro vezes. O esperma do homem é sempre transferido de forma encapsulada e inativa para a mulher.

O espermatóforo é coberto por uma espécie de "tecido", que se forma quando o esperma é exposto ao meio ambiente. Depois disso, a fêmea expulsa os óvulos em direção à passagem abdominal, onde são fecundados pelos espermatozoides que saem das espermatecas.

As aranhas violinistas fêmeas colocam seus ovos em ootheques, que podem conter uma média de 89 ovos. Cerca de dois meses após o acasalamento, os ovos eclodirão, incubando os filhotes.

Essas pequenas ninfas, se as condições de sobrevivência forem extremas, podem chegar ao canibalismo. Aqueles que sobreviverem serão adultos quando atingirem cerca de um ano de idade.

O acasalamento pode ocorrer até duas vezes em um período de 3 meses, levando a um lote duplo de postura de ovos por ano.

Comportamento

A aranha violinista é um inseto tímido, territorial, caçador e noturno, sendo ainda mais ativo nas noites de verão. Nas estações frias, sua vitalidade diminui sensivelmente. Esta espécie gosta de lugares escondidos e escuros, de onde só sai para caçar.

Se ele sentisse alguma ameaça, ele seria capaz de reagir muito rapidamente, correndo a toda velocidade em busca de abrigo. Ele também pode pular até 10 centímetros de altura, para escapar do perigo.

Eles geralmente não são agressivos, preferindo fugir do que atacar. No entanto, quando o fazem, primeiro levantam as patas dianteiras como um sinal de aviso, sinalizando ao oponente que não vão recuar.

Se decidissem atacar, usariam sua melhor arma: um veneno poderoso. Esta substância pode matar um humano em um tempo relativamente curto.

A aranha tecelã

Loxosceles laeta tece uma teia de aranha irregular, com um padrão confuso. No sentido horizontal possui outra rede, formando uma espécie de rede curta. Eles podem estar localizados em qualquer lugar onde esses insetos vivam: nos cantos sombrios das paredes, gavetas ou prateleiras.

Tem uma textura espessa, algodoada e pegajosa e a cor é branca. Seu comprimento pode medir entre 4 e 8 centímetros, com espessura de 1 centímetro. A aranha violinista passa muito tempo na teia, que serve tanto para descansar quanto para capturar sua presa.

Embora a aranha violinista seja sedentária, se ela precisasse se afastar da teia, não o faria muito longe, embora ocasionalmente os machos façam.

Comportamento sexual

A aranha violinista tem comportamentos sexuais que podem ser categorizados em cinco estágios:

Pré-namoro

Essa etapa corresponde ao momento de reconhecimento do casal. Onze padrões de movimento diferentes ocorrem nele, culminando no contato tátil entre homem e mulher.

Namoro

Depois de se tocarem, o macho pode atingir as pernas da fêmea. Em seguida, o casal se posiciona frente a frente. O macho estica as patas dianteiras, tocando suavemente o cefalotórax da fêmea. Posteriormente, ele retorna à sua posição original, atingindo a fêmea na perna novamente.

Nessa fase, a mulher pode ser receptiva ao namoro do homem. Nesse caso, seus membros anteriores mostrariam um leve tremor. Se a fêmea não fosse receptiva, levantaria o cefalotórax ao ser tocada pelo macho, podendo até atacá-lo.

Pré-copulação

Como o macho tem suas patas dianteiras em cima da fêmea, agora ele tentará tocá-la na região lateral do opistossomo.

Cópula

Nesta fase, o macho já se posiciona antes da fêmea. Para iniciar a cópula, ele dobra as pernas, aproximando-se muito mais do corpo da fêmea. Depois disso, o homem move seus pedipalpos, tocando o aparelho bucal de sua parceira.

Em seguida, o macho prossegue para abaixar o cefalotórax, movendo-se sob a fêmea. Dessa forma, ele estica os pedípedes para inseri-los nas ranhuras genitais da mulher.

Os êmbolos pedipais permanecem inseridos por alguns segundos, no entanto, essa ação pode ser repetida várias vezes. Na última inserção do êmbolo, antes que o macho se retire, pode ocorrer um ataque muito agressivo da fêmea.

Pós-cópula

Uma vez que a cópula foi completada, o macho pode remover as pernas do cefalotórax da fêmea ou esticá-las. Também pode mostrar os padrões pré-copulatórios novamente. Alguns espécimes costumam aproveitar para limpar os pedipalpos, passando-os pelas quelíceras.

Referências

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